Depois do Massacre
Falava da gravitação das flores:
do peso das hastes tensionando
este abismo de pó.
Ansiava uma espessura, uma cidade
invisível, no lugar de uma respiração.
Ser pássaro onde não há nenhum.
Ser um onde não há ninguém.
Rodrigo Garcia Lopes
(do livro Nômada)
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