sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Ó nóis aqui traveis!!!!!


Ontem estive com a Intervenção-Performance " A Vendedora de Fósforos" - ou " A Vendedora de Cigarros", na Lapa. Como sempre, muito bom!
Espero poder realizar hoje, amanhã (sábado) e domingo. 

Kisses Loves!



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013


Sexta passada (cartaz postagem anterior), fiz leituras e improvisei um cantarolar, de alguns poemas meus, no evento POESIA ESPIRAL. Foi maravilhoso e conheci artistas "DUCA". 

Choveu muito aqui no Rio, então não consegui realizar minha Intervenção/Performance " A VENDEDORA DE FÓSFOROS". Lógico, intervenção de Rua. Mas, parece que de hoje até domingo não chove!!! Então, se assim for, estaremos por aí!



terça-feira, 3 de dezembro de 2013


VAMOS LÁ!!!!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013


Ontem, eu e minha personagem, estivemos na Lapa com a Intervenção / Performance "A VENDEDORA DE FÓSFOROS". Foi maravilhoso! Esperamos voltar hoje.... dependemos do senhor tempo. Por aqui, RJ, choveu muitooooo esses dias. A previsão é mais chuva hoje.... por enquanto muito sol e céu azul, azul. Bom.... vamos aguardar... Kisses!


quinta-feira, 28 de novembro de 2013



Sensível como um cravo, e forte como um touro: 
sabe a arte de me amar, me tocar .... 

Ah vida nas páginas das revistas “Contigo”, eis o ser supremo homem .... que nada sabe da minha arte.


(Nancy Macedo)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013


Uma arte

A arte de perder não tarda aprender;  
tantas coisas parecem feitas com o molde da perda 
que o perdê-las não traz desastre. 

Perca algo a cada dia. 
Aceita o susto de perder chaves, e a hora passada embalde. 
A arte de perder não tarda aprender. 
Pratica perder mais rápido mil coisas mais: 
 lugares, nomes, onde pensaste de férias ir.

 Nenhuma perda trará desastre. 
 Perdi o relógio de minha mãe. 
 A última, ou a penúltima, de minhas casas queridas foi-se. 
 Não tarda aprender, a arte de perder. 

Perdi duas cidades, eram deliciosas. 
 E, pior, alguns reinos que tive, dois rios, um continente.
Sinto sua falta, nenhum desastre.
 - Mesmo perder-te a ti (a voz que ria, um ente amado), mentir não posso. 
É evidente: a arte de perder muito não tarda aprender, 
embora a perda - escreva tudo! - lembre desastre. 

 Elizabeth Bishop 

 Tradução de Horácio Costa


sábado, 23 de novembro de 2013


Canção



beleza é uma concha
do mar
onde ela reina triunfante
até o que o amor a encontre

vieiras e
patas de leão
esculturas para o
tom de recuadas ondas

acentos eternos
repetidos até
que o ouvido e o olho deitem
juntos na mesma cama



William Carlos Williams (1883-1963)

Tradução: Virna Teixeira




terça-feira, 19 de novembro de 2013

Foto: 

Caixinha de Música, em Leopoldina, Minas Gerais, com crianças da APAE depois da apresentação. A outra foto, Juliano Delaguerra e eu atrás dele, com crianças menores. Foi muito bom!!!




terça-feira, 12 de novembro de 2013


Estive 15 dias fora do Rio. Depois, tive alguns contratempos, mas já está tudo em ordem. E a ordem do dia é (rsrsrs) 


RECADINHO

À partir de quinta-feira estará de volta minha performance/Intervenção 


"A VENDEDORA DE FÓSFOROS". 


Certo, adorados fãs do trabalho! Também estou aflita pela volta! Saudadesssss



sexta-feira, 6 de setembro de 2013



Domingo, lá no Imperator Centro Cultural João Nogueira, mais um encontro. À partir das 11h , estarei lá com duas histórias inéditas e poesia e música. Está muito bacana, e é grátis. O Imperator fica no Méier. Link abaixo. beijossss. E uma programação bem legal. 

www.imperator.art.br/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013


Bem desfocada! (rsrrss). 

Meus queridos, eis que volto. Estava numa correria braba esses dias. Mudança de casa, compra de móveis.... enfim... quase tudo resolvido, e feliz da vida! 

Voltei com a performance " A Vendedora de Fósforos" e como sempre, está sendo maravilhoso!!!! Super obrigada pelos elogios (bastante né rsrsrsrs - agradeço demais!!!!!), que bom que o figurino novo foi aceito. Que bom que as caixinhas e cigarrinhos continuam um sucesso e que, melhor ainda, que gostem da performance e achem linda a minha personagem : lógico, aquilo tudo é ela né gente! a Nancy mesmo tadinha.... (rsrsrs) tô aqui com um banho de creme e vitamina durinhos na cabeça.... fiz hidratação nos cabelos em casa (pra ela a personagem) e ainda não tirei... estão duros, duros, rsrsrrs. 

Então, chega de bobeira, hoje não saio, passei o dia resolvendo outros lances de trabalho, mas de quinta a domingo estaremos nas ruas e bares da Lapa e se der, Baixo Gávea. 

Beijos.

quinta-feira, 18 de julho de 2013



ESTAREMOS APRESENTANDO O ESPETÁCULO CAIXINHA DE MÚSICA NO CENTRO CULTURAL CIDADE DAS ARTES (RIO DE JANEIRO) SÁBADO ÀS 15H. A ENTRADA É FRANCA. CONHEÇA MAIS E VEJA COMO CHEGAR ENTRANDO NO SITE ABAIXO. COMPAREÇAM! BEIJO. AH, LEMBRANDO QUE DOMINGO À PARTIR DAS 11H ESTAREI NO IMPERATOR CENTRO CULTURAL JOÃO NOGUEIRA. ENTRADA FRANCA.  

http://www.cidadedasartes.org/





sábado, 13 de julho de 2013


Estou de volta ao Imperator Centro Cultural João Nogueira, na verdade desde domingo passado, contando Histórias, Fábulas e trazendo poesia e música para a criançada! Apareçam. É grátis. Domingo das 11h às 12h. Site do Imperator abaixo. Beijo.



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fotos Imperator domingo passado 19 de maio. 
Foi muito bacana!
 Domingo tem mais, começa às 11h










sábado, 18 de maio de 2013


Paulo de Tharso ou simplesmente, Picanha





Quinta feira eu não estava muito bem. Pela primeira vez pensamentos fortes com relação a voltar para São Paulo, minha terra natal. Mas mudei de ideia, ou início dela, depois de uma conversa longa com uma amiga (amiga muito mais velha, que poderia ser minha avó, diz ela - exagero total.... sim, mais velha do que estaria minha mãe hoje, mas avó?!....). Tomamos quatro cervejas na Padaria de Fátima. Início de noite já quando nos despedimos e fui para casa. 

Olhei meus e-mails, postei fotos no face. Não entendi direito o que o escritor Ademir Assunção escrevia sobre o Picanha. Ou eu não queria entender. Subi para o terraço de casa, cuja vista é ampla. 


Em nosso quintal algumas árvores: pé de manga, limão, cana, mais mato e mato. Um silêncio tomava conta de mim. O vento batia nas folhas... fazia um som... um som que parecia ser o único a existir.


Nem eu entendia porque eu estava tão triste com a morte - essa que eu custava aceitar e entender - do Paulo de Tharso! E que na verdade só acreditei mesmo quando no outro dia, em busca na net, via a notícia nos jornais: Folha, Estadão, O Globo etc etc etc etc. E foi quando eu chorei.


Mas voltando ao terraço, em minha cabeça algumas imagens foram aparecendo: a gente jogando sinuca num bar ali perto dos Parlapatões, eu e ele jogando contra outros dois, e mais dois esperando os ganhadores.... me diverti tanto!!! tanto!!! (rsrsrs). Quando do acidente trágico com Mário Bortolotto.... suas palavras.... seu jeito.... quando pela primeira vez que o vi cantando blues.... adorei!!!! quando aqui no Rio o encontrei em um ônibus, me convidou para uma cerveja, eu não pude aceitar a cerveja, estava de ressaca, havia ido num show na noite anterior, mas tomei um soda limonada, ele a cerveja, enquanto esperávamos (me fez esperar) o Marcos Loureiro (ator e diretor de teatro). E depois me fez ir em casa trocar de roupa e ficarmos na praia do Leblon esperando o Marcelo Mirisola... que demorou muitoooo e enquanto isto riamos muito, muito. E ele tomou banho (rsrsr) e se arrumou todo num banheiro da praia (lógico, pagou por isto). Perguntou se estava bonito (rsrsrs). E foi com o Mirisola assistir uma peça de teatro.


Sempre que eu encontrava o Mirisola aqui na Lapa ele falava alguma coisa do Picanha "fui pra São Paulo... (entre outras coisas), vi o Picanha, foi bem legal" - algo assim.


Gente, não sei o que dizer. Que perda precoce! Quantas saudades está deixando! Tantas coisas belas e legais foram ditas sobre o Picanha.... é isto! Fica eternamente sua alegria, seu sorriso, sua inteligência, sua arte, e sua personalidade, que conseguiu contagiar e agregar, tantos ao seu redor. Valeu! beijossss



quinta-feira, 16 de maio de 2013


Fotinhos do Imperator domingo. Infelizmente tivemos pouco público... mas foi dia das mães... às 11h... a gente dá um desconto. Mesmo assim foi muito bom.... e domingo próximo teremos mais leitura. E também de poesia. 

domingo  às 11 h

entrada franca 







sexta-feira, 10 de maio de 2013

Muito sumida daqui né!!! Falamos mais depois...estou colocando algumas fotos da Contação de Histórias que realizei domingo no IMPERATOR CENTRO CULTURAL JOÃO NOGUEIRA. E que lindo que é, gente.... tirei algumas fotos....depois posto. Estas  abaixo foram tiradas pelo fotógrafo deles. Foram muitas, muitas... obrigada... e obrigada a todos...quantas gentilezas!!! Domingo tem mais...às 11 da manhã, e é de graça!!! A história... bem... vai ser uma surpresa... só posso dizer que vai ser muito legal! Garanto!!!!












domingo, 31 de março de 2013



Nos dias quotidianos
É que se passam
Os anos



Millôr Fernandes


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Caixinha de Música na Fundação São Joaquim - Tijuca - RJ. 21/02/2013



Oi gente, tô bem sumidinha daqui né. Mas voltei com a Vendedora de Cigarros, e passando as apresentações do Caixinha de Música, volto com força total.

Essas fotos são da apresentação na Fundação São Joaquim dentro de um projeto da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. Foi maravilhoso ter apresentado lá. Agradecimentos a todos.

Mesmo assim, bem improvisado, quanto ao espaço digo, foi belo. A criançada curtiu e os grandinhos também (rsrsrsrs), cantam mais que as crianças. O projeto conosco continua. Amanhã estaremos apresentando na Rocinha e em outro lugar, que, sorry, não me foi passado direito. Na verdade era para ser em bibliotecas públicas, mas elas estão fechadas (???). Sei que vamos chegar nestes lugares e apresentar (um transporte da prefeitura nos leva e traz).

Não gostei muito deste novo figurino. Tô parecendo uma Maria mijona (rsrsrs). Como alguns sabem, fui roubada e todo o figurino e adereços do Caixinha foram juntos com ..... enfim.... mas estou providenciando uma melhorada no visu.... e logo logo poderão escutar algumas músicas do show. 

Bom, preciso ir. beijosss







segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Na Ilustrada (Folha de SP) de um dia destes (acho que sábado), saiu uma resenha muito bacana do jornalista, escritor e poeta Rodrigo Garcia Lopes, sobre o lançamento do livro "Toda Poesia" de Paulo Leminski. Estou maluca para ter logo o livro. Não escondo minha paixão e profunda admiração pelo, dentre tantas outras coisas, poeta.
Abaixo um poema.  



Invernáculo




Esta língua não é minha,

qualquer um percebe.

Quem sabe maldigo mentiras,

vai ver que só minto verdades.

Assim me falo, eu, mínima,

quem sabe, eu sinto, mal sabe.

Esta não é minha língua.

A língua que eu falo trava

uma canção longínqua,

a voz, além, nem palavra.

O dialeto que se usa

à margem esquerda da frase,

eis a fala que me lusa,

eu, meio, eu dentro, eu, quase.



Paulo Leminski




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ariquemes - Policia Militar faz apreensão de vários carros de som - Tolerância Zero - Fotos


Li no blog de meu amigo, o jornalista, escritor e poeta Ademir Assunção algo que gostei muito. Vou colar aqui. Antes, quero deixar claro, que não sou contra a lei "Tolerância Zero". Tenho verdadeira repulsão para esse tipo de infração. Quanto a nova lei, na verdade nem pensei muito sobre o assunto, pois apesar de dirigir não tenho carro. Então, quando tomo umas brejas por aí (é só o que bebo mesmo), tenho que me locomover por táxi ou outra condução. Aqui no Rio muito na caminhada pois moro em Santa Teresa, e bem na cara da Lapa. Mas voltando ao que ele escreveu, gosto muito da sua coragem em falar de tantas porcarias que estão a nossa volta. Gosto dos alertas, enfim, tirem vocês suas próprias conclusões.  


TOLERÂNCIA ZERO

É óbvio que não sou a favor que alguém encha a cara, pegue um carro e saia atropelando pessoas por aí. Mas também não sou idiota a ponto de aceitar a ideia de que todo mundo perde todos os reflexos com apenas duas latinhas de cerveja. Sei também que leis não são feitas individualmente. Mas me incomoda a paranoia geral que a tolerância zero no trânsito está criando. Me incomoda a sensação de que a cada dia nos tiram uma liberdade a mais. Parece que querem nos convencer que o melhor é ficar em casa, vendo uma televisão ruim e guardando todas as energias para trabalhar, trabalhar e trabalhar no dia seguinte. Ou se meter dentro de uma igreja e tratar de comprar um lugarzinho no céu pagando o dízimo terrestre. Parece que alguns querem as ruas desertas durante a noite. Parece que diversão virou coisa do capeta. Entenda bem: no meu dicionário, “diversão” não significa encher a cara, pegar um carro e sair atropelando pessoas por aí. Aí me dirão: mas é simples: se for sair a noite, vá de táxi. Mudanças de hábitos, me dizem. Agora vou ter que pensar assim: bom, hoje vou ao teatro (e não vou ver musical da Broadway nem peça do Falabella), depois, é possível que eu encontre uns amigos, é possível que eu vá para um bar com eles, é possível que eu beba umas e outras. Então: vou de táxi. Tudo planejadinho. Que maravilha! Se é assim, eu gostaria que houvesse também tolerância zero com música ruim, com televisão ruim, com picaretas que vendem lotes no céu. Falando em bom português-brasileiro: eu gostaria de tolerância zero com BBBs, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Bruno e Marrone, Funk da Cachorra, Silas Malafaia (é esse mesmo o nome?), Edir Macedo, e muitos etcéteras. Tolerância zero com educação ruim, com políticos, empresários e donos de jornais mentirosos, tolerância zero com quem transforma a arte, a ciência e a percepção do divino em meras mercadorias altamente lucrativas. Acho que tudo isso mata tanto, ou mais, muito mais, que o trânsito. É uma morte pior: tudo isso mata inteligência e mata percepções. Tudo isso vai transformando vivos em zumbis, em mortos-vivos. Aí alguém vai comentar assim na caixa de comentários logo abaixo: você está sendo preconceituoso. Você está sendo elitista. Há quem goste disso. E blábláblá. Como se estudar, pesquisar, perceber, pesar, escolher, fosse agora sinônimo de preconceito. Como se distinguir uma música de altíssima qualidade de uma música de péssima qualidade, por exemplo, feita para embalar o próximo verão, com alguma dancinha estúpida, repetida infinitas vezes na televisão e no rádio, fosse puro preconceito.  Ok: eu direi: há quem goste de ser tapado. Eu não gosto. Pelo menos, tenho passado a minha vida toda tentando não ser tapado. Aí voltamos pra tolerância zero no trânsito. E o impasse continua. A sensação de que tudo em volta está piorando também.



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013



Estou de volta. Este sumiço daqui foi por pura falta de tempo. Mas tudo já controlado agora. Nesses dias abri minha empresa "Nancy Macedo Produções Artísticas" - Agora já posso eu mesma administrar minhas coisas, imitir nota fiscal etc..

Chove muito aqui no Rio, há mais de vinte dias sem parar! Portanto não tenho trabalhado com  "A Vendedora de Cigarros" - isto é, não fazendo intervenções, mas sim um pouco de produção. Espero muito em breve voltar.

Dias 21 e 27 apresentaremos, eu e Juliano Delaguerra o musical poético "Caixinha de Música" pela prefeitura do Rio de Janeiro, no Centro de Artes Calouste, na Biblioteca Municipal de Irajá e Biblioteca Municipal de São Gonçalo. 

O carnaval chega com tudo. Estou sossegada. 

Vi uma cena tão bela ontem... entre uma borboleta e uma flor:



A delicada flor
alegra a borboleta -
dedicada borboleta 
me alegra tua delicadeza





quinta-feira, 10 de janeiro de 2013



Jorge Selarón


Não consigo escrever nada sobre. Não me sai da cabeça as imagens do Selarón: era praticamente impossível não me deparar com ele, quando estava trabalhando, ou não, sentado numa mesa de bar - quase sempre no Ximenes - que fica bem em frente a escadaria que vai para Santa Teresa "Escadaria Selarón" - onde foi encontrado hoje.  É uma história muito maluca! Triste. Mas fica sua arte. Que Selarón siga em muita, muita Paz.