terça-feira, 31 de janeiro de 2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Kassab gastou um dinheirão pra botar abaixo o prédio no Bom Retiro em Sampa, e o prédio, nem tão grande nem tão alto, sim um pouco velhinho, não foi todo demolido. Aqui, como todos sabem, e a mídia estrangeira inclusive pichando muito o Rio, um prédio veio abaixo sozinho e ainda levou mais 2 com ele. Sem esforço nenhum. Nenhum. Foi muito triste. O abalo foi geral. Meu cabeleireiro fica exatamente em frente. A paisagem era linda. Por se tratar de um dos dois prédios que foram completamente interditados, ele, Ercílio, está sem poder entrar no prédio desde quarta quando do ocorrido.

E mais um pouco da minha musa Rita Lee em Sergipe em pleno pulmões com os policiais. É inacreditável. Em outro vídeo que assisti assim que foi pra net, aparece bem os vários policiais armados, de capacete, escudo.... cena de ditadura, de guerra... não o achei mais.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Depois de amanhã, quinta-feira, 26 - 15h - Estaremos apresentando o espetáculo Caixinha de Música no Sesc Engenho de Dentro.

Entrada franca (no teatro).

Olha só que legal, vamos estrear o camarim novo e o público cadeiras novas. Esse Sesc foi o primeiro criado no Rio de Janeiro.



(Fachada Sesc Engenho de Dentro RJ)





domingo, 22 de janeiro de 2012

Moska tendo alguns probleminhas com seu espanhol/castelhano... desistindo e cantando a bela " A Idade do Céu" em português mesmo (rsrs).


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) originário de Narbonne e cidadão de Milão, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável.

São Sebastião é o padroeiro da cidade do Rio (sempre achei que fosse São Jorge), hoje é o dia dele, e feriado aqui.


Abaixo, o vulcão sonoro Etta James, que faleceu hoje.









quinta-feira, 19 de janeiro de 2012



Claudia Roquette-Pinto


O DIA INTEIRO


O dia inteiro perseguindo uma ideia*:
vagalumes tontos contra a teia
das especulações, e nenhuma
floração, nem ao menos
um botão incipiente
no recorte da janela
empresta foco ao hipotético jardim.
Longe daqui, de mim
(mais para dentro)
desço no poço de silêncio
que em gerúndio vara madrugadas
ora branco (como lábios de espanto)
ora negro (como cego, como
medo atado à garganta)
segura apenas por um fio, frágil e físsil,
ínfimo ao infinito,
mínimo onde o superlativo esbarra
e é tudo de que disponho
até dispensar o sonho de um chão provável
até que meus pés se cravem
no rosto desta última flor.



* Originalmente idéia. Mudei para nova ortografia.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PICICA - blog do Rogelio Casado: "Morre um dos modernos diretores do Teatro Brasile...

Um pouco mais Fernando Peixoto



Estou sentida por não ter ido ao velório de Fernando Peixoto. Mas com certeza ele entenderia.

Achei algumas coisas na intenet sobre essa tamanha perda, onde pude compartilhar meu luto, saber mais (não sabia do câncer) e sobretudo (COLOCO LINK ABAIXO) a indignação com relação a essa imprensa fajuta, hipócrita, cretina, burra, aniquiladora de mentes inteligentes... de culturas que não seja "ai se eu te pego" etc etc etc etc etc.

Na verdade, como também cita o artigo abaixo, não quero falar disto. Só quero mais um lembrete, e expressar minha sensação horrível de perda.



PICICA - blog do Rogelio Casado: "Morre um dos modernos diretores do Teatro Brasile...: Morre um dos modernos diretores do Teatro Brasileiro - Fernando Peixoto Ao acordar nesta manhã de domingo deparamos com a notícia d...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Fernando Peixoto




Que difícil. Os dedos não querem escrever. As lágrimas rolam soltas numa face pasma. A foto ainda estava no computador, juntamente com minhas fotos pessoas. Se refere ao prêmio Shell recebido em 2010 por sua dedicação ao teatro e toda sua obra.


Hoje se foi Fernando Peixoto. O conheci quando eu ainda estudava Artes Cênicas. Estive em seu apartamento umas duas vezes. Faz tempo. Recebi de presente vários livros de sua autoria. Conversamos muito.


De lá pra cá me viu algumas vezes interpretando. Se dizia meu fã. Eu ficava vermelha, sem graça. Pensava: um dia eu iria estar mais madura e iria realmente fazer algo muito bom, e sim ouvir aquilo. E sou eu uma de suas maiores fãs.


Sinceramente pensei em vê-lo em São Paulo, quando estive lá há pouco. Deixei para outra ocasião.


Fernando Peixoto nos deixou. É inacreditável.


Mas ficamos com sua grandeza artística. Com suas obras grandiosas. Com sua alma enorme. Ficamos sobretudo com muitas saudades.


Um beijo infindo Fernando.... você foi muito, muito, importante na minha vida. Como mestre e como amigo.



Obrigada.


(folha on line)





O Diretor Fernando Peixoto morre em São Paulo



Comunicado da morte foi feito por Vitor Ortiz, Ministro Interino de Estado da Cultura. "



"O Brasil acaba de perder um dos maiores pensadores de teatro, o diretor, ator, escritor e professor Fernando Peixoto. Suas reflexões sobre o teatro internacional e sua contribuição ao teatro brasileiro na segunda metade do Século 20 foram fundamentais. Ele manteve até o fim da vida a relação de apoio e orientação aos novos atores, diretores e grupos. O Ministério da Cultura sente profundamente esta perda."



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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

(morador de um bairro em Campos dos Goytacazes - cidade completamente alagada)



Chove muito por aqui. E é muito triste assistir cidades alagadas. Bairros alagados. Ruas alagadas... gente perdendo tudo, inclusive o principal, a vida.


E os caras de pau, ladrões, sem vergonhas, dos prefeitos (EXs prefeitos) desviando verbas de reconstrução e reestruturação de cidades... como aconteceu em Teresópolis e Friburgo - digo sobre a tragédia do ano passado nas regiões serranas aqui do Rio, quando além dos inúmeros desabrigados, mais de 900 pessoas perderam as vidas.


Espero que pelo menos esse problema esteja descartado. Que os 2 milhões de pessoas atingidas (número divulgado, incluindo Minas Gerais) tenham força, coragem, e suporte governamental para recomeçarem.




terça-feira, 3 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Linda esta foto da Sylvia Plath. Parece feliz, e está até bronzeada!


Que saudade do mar. Sim estou no Rio - como minha irmã disse quando estive agora em Sampa: como está branca, nem parece que mora no Rio! (srsr). Fui, acho que 2 dias antes do Natal na praia do Leme. Parecia uma criança (rsrsr). Brinquei muito na água... estava simplesmente delicioso. Cheguei por volta das cinco da tarde e saí sete e meia da noite com o dia ainda claro. Pensei que iria mais vezes pro mar esses dias, só que não para de chover. Preocupante até, pois chove desde o dia 31 sem parar.


Então estou em casa curtindo o que tenho por aqui. E uma das coisas é Sylvia Plath. Vai algo abaixo, um pequeno fragmento de Os Diários de Sylvia Plath 1950-1962. Transcritos originais do Smith College, editado por Karen V. Kukil com tradução de Celso Nogueira


“ Escrito, como de costume, no intervalo tenso e crucial em que eu deveria estar estudando para o exame de botânica"


Aula de Geografia (Julho 1950)


Na parte amarela do mapa,
Na parte puramente amarela do mapa
Há um milhão de homens microscópicos,
Um bilhão de homens microscópicos.
Ventinhos sopram áridos,
Chuviscos caem úmidos,
Tudo num murmúrio,
Num murmúrio fugaz
Na parte amarela do mapa.

Na parte laranja do mapa,
Na parte laranja brilhante do mapa,
Há um milhão de carros microscópicos,
Um bilhão de carros microscópicos.
Pare, pisca o sinalzinho vermelho,
Siga, pisca o sinalzinho verde.
Tudo nas encruzilhadas,
Nas encruzilhadas invisíveis
Na parte laranja do mapa.

Na parte verde-azulada do mapa,
Na parte verde-azulada fosca do mapa,
Há um milhão de cidades microscópicas.
As casinhas reluzem ao sol,
Até as pequenas ruas principais,
Todas iluminadas,
Pela débil luzinha do sol,
Na parte verde-azulada do mapa.

Na parte marrom-avermelhada do mapa,
Na parte marrom-avermelhada vistosa do mapa,
Há um milhão de árvores microscópicas.
As folhinhas das árvores brotam verdes,
Os galhinhos balançam nervosos,
Tudo no verão,
No instante que dura o verão
Na parte marrom-avermelhada do mapa.

Na parte lavanda do mapa
Na parte lavanda-clara do mapa,
Há um milhão de canhões microscópicos.
As balinhas sibilam estridentes,
As pequenas espingardas espocam,
E agora um rio
Um rio vermelho brilhante
Mancha a parte lavanda do mapa.


domingo, 1 de janeiro de 2012




Um ano cheio de paz, amor, dindim e principalmente saúde... pra todos! Que muita coisa melhore. Que algumas causas sejam abraçadas, como da melhora na educação, saúde, cultura, etc. Que a gente pense mais na natureza. Que a gente pense mais sobre o egoísmo.... que sejamos mais compreensivos, que tudo vá bem. Justiça ativa. Arte em alta. Trabalho e trabalho. Descanso e vagabundagem.

Bem vindo 2012. Baladas com Nei Lisboa.