sexta-feira, 26 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Eu, Nancy, não tenho palavras pra falar sobre este assunto (acima). É tão ridículo... é de um autoritarismo tão grande... de uma burrice tão grande.... censura em tempos de ditadura!!
E basta olhar para a internet. Tá tudo lá... também nas novelas, filmes, revistas e na própria vida. Os adolescentes de hoje conhecem muito bem o assunto. Até crianças. Às vezes na rua entro em Lans para passar um e-mail de urgência e várias vezes me deparei com molequinhos de 8 a 10 anos vendo filminhos eróticos? fotos de sexo? pornografica? mulheres nuas? transa? enfim...
E no caso do livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", me parece, pelo o que já andei escutando, somente o conto de Ignácio de Loyola Brandão tem tal teor... sugestão... sei lá.
Que absurdo.
To pondo abaixo o link da matéria do escrito Marcelo Rubens Paiva sobre o assunto.
http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/cega-e-burra/
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
John Keats nasceu em 1795 em Londres e faleceu aos 25 anos (1821) em Roma, de tuberculose. Como sabemos, doença de quase todos poetas Românticos.
Já havia ouvido sobre Keats mas não conhecia seus poemas. Até assistir no final de semana o filme "Brilho de uma Paixão", que narra os últimos dias do poeta vivendo uma grande paixão, um grande amor, e de onde nasceram belíssimos poemas.
E estou apaixonada por Keats (rsrsr). Vai abaixo um trecho do poema "Endymion" , traduzido pelo poeta Augusto de Campos, cujo achei e copiei do blog do também poeta e compositor Antonio Cícero.
Endymion (trecho)
O que é belo há de ser eternamente
Uma alegria, e há de seguir presente.
Não morre; onde quer que a vida breve
Nos leve, há de nos dar um sono leve,
Cheio de sonhos e de calmo alento.
Assim, cabe tecer cada momento
Nessa grinalda que nos entretece
À terra, apesar da pouca messe
De nobres naturezas, das agruras,
Das nossas tristes aflições escuras,
Das duras dores. Sim, ainda que rara,
Alguma forma de beleza aclara
As névoas da alma. O sol e a lua estão
Luzindo e há sempre uma árvore onde vão
Sombrear-se as ovelhas; cravos, cachos
De uvas num mundo verde; riachos
Que refrescam, e o bálsamo da aragem
Que ameniza o calor; musgo, folhagem,
Campos, aromas, flores, grãos, sementes,
E a grandeza do fim que aos imponentes
Mortos pensamos recobrir de glória,
E os contos encantados na memória:
Fonte sem fim dessa imortal bebida
Que vem do céus e alenta a nossa vida.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ainda aqui... "Só um pouquinho" sobre violência
Devo deixar por aqui também: ainda não fui para o Rio, estou em São Paulo... sim... adiei a ida, por vários motivos. Marcado agora para quarta-feira que vem.
Estou tentando tomar uma breja com todos meus adorados e magníficos amigos (então, ainda aqui... liguem também), mas se não der a gente se vê em janeiro pois tenho compromisso aqui no dia 06/01/2011 (que medo, que frio na barriga ... já estamos indo para 2011...).
Pensava muito esses dias, com um nó na garganta, com espasmos de indignação pelo corpo, sobre a violência. Sobre essa coisa que toma atitudes tão severas, tão desumanas, tão absurdas, cruéis, bárbaras... sei lá, acho que sabem o que digo.
Agora somam-se 32 casos de assassinatos contra "pessoas que vivem na rua" - mendigos, em Maceió. E acontece sempre em vários lugares. "É o limpar a área !"
Professores agredidos, essa semana vários casos. Alunos com revólveres dentro da escola matando colegas. Meninas enfiando faca nas outras.
Crianças sendo torturadas em escolas (criancinhas), vários casos essa semana. Sendo jogadas na parede, pisoteadas, xingadas.
Pais espancando até a morte suas crianças. Torturando até com queimaduras de cigarro.
Cuidadeiras maltratando os velhinhos. Batendo, xingando....
Por dia, POR DIA no Brasil 13 mulheres são mortas vítimas de violência doméstica (marido, namorado, noivo ou familiar) e estupro seguido de morte.
Pedófilos atuando até DENTRO DA ESCOLA. Um professor preso está semana violentou 13 crianças na escola que dá aula. E esse animal já tinha sido expulso de duas escolas. Como é que entrou nesta? Aquele outro animal que matou (com a penetração) a bebezinha de 4 meses..... são trocentos casos que aparecem por dia... POR DIA.
Mas pra mim a violência maior é a HIPOCRISIA, o egoísmo, a falta de visão, a ignorância, a falta de amor. As igrejas estão cheias de gente assim. As universidades estão cheias de gente assim. Os bares estão cheios de gente assim. As academias (de todos os gêneros) estão cheias de gente assim. Em todos os lugares deste planeta está cheio de gente assim.
E a "gente" vai seguindo tentando ser um pouco melhor. Não falar tanta merda só pra dizer que está revoltado... e sim... tentar mudar um pontinho que seja, uma ideiazinha que seja, num pedacinho que seja, do nosso quarteirão - do nosso planeta.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Entre os convidados de novembro estão Mário Prata, Fernando Bonassi, Rodrigo Garcia Lopes, Regina Drummond, o moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, Ricardo Azevedo, Xico Sá, Heloísa Prieto, etc.
Criado em 1981, o projeto O Escritor na Biblioteca coloca os escritores em contato pessoal com os leitores. Através de um painel de debates, o escritor apresenta sua obra e relata suas experiências, promovendo a aproximação com os leitores e estimulando a criação literária e o gosto pela leitura.
A edição 2010 do projeto será encerrada em dezembro na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, com uma mesa-redonda seguida pela apresentação musical baseada na obra do poeta Fernando Pessoa.
Informações e programação completa no link abaixo:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/noticias/?p=8435
Os jornalistas e poetas Rodrigo Garcia Lopes, Marcos Losnak e Ademir Assunção, lançam a COYOTE 21.
Como sempre, está cheia de coisas bacanas.
Para saber mais e como adquirir acesse o link abaixo:
http://estudiorealidade.blogspot.com/
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O peso do mundo
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação
o peso
o peso que carregamos
é o amor.
Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano -
sai para fora do coração
ardendo de pureza -
pois o fardo da vida
é o amor,
mas nós carregamos o peso
cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.
Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor -
quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas,
o último desejo
é o amor
- não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contigo
quando negado:
o peso é demasiado
- deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.
Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro
da carne,
a pele treme
na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho -
sim, sim,
é isso que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar
ao corpo
em que nasci.
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Como estive pensando em você esta noite, Walt Whitman,
enquanto caminhava pelas ruas sob as arvores, com dor de ca-
beça, autoconsciente, olhando a lua cheia.
No meu cansaço faminto, fazendo o Shopping das ima-
gens, entrei no supermercado das frutas de néon sonhando com
tuas enumerações !
suas compras a noite ! Corredores cheios de maridos ! Esposas
entre os abacates, bebês nos tomates ! - e você, Garcia Lorca,
o que fazia lá, no meio das melancias ?
Eu o vi WW, s/ filhos, velho vagabundo soli-
tário, remexendo nas carnes do refrigerador e lançando olhares
para os garotos da mercearia.
Ouvi-o fazer perguntas a cada um deles; Quem matou as
costeletas de porco ? Qual o preço das bananas ? Será você meu
e sendo seguido na minha imaginação pelo detetive da loja.
Perambulamos juntos pelos amplos corredores com nosso
passo solitário, provando alcachofras, pegando cada um dos pe-
tiscos gelados e nunca passando pelo caixa.
Aonde vamos, WW ? As portas fecharão em uma
hora. Para quais caminhos aponta tua barba esta noite ?
( Toco teu livro e sonho com nossa odisséia no super-
mercado e sinto-me absurdo.)
vores somam sombras às sombras, luzes apagam-se nas casas, fi-
caremos ambos sós.
Vaguearemos sonhando com a América perdida do amor,
passando pelos automóveis azuis nas vias expressas, voltando
para nosso silencioso chalé ?
fessor de coragem, qual América era a sua quando Caronte
parou de impelir sua balsa e Você na margem nevoenta,
olhando a barca desaparecer nas negras águas do Letes ?
Tradução de Cláudio Willer
L&PM editores
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Tom Waits - Rockpalast 1977 01 Step Right Up
Nesta tarde ensolarada (e com certeza a noite estará quente) .... um pouco de Tom Waits pra alegrar nossas peles...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Pela pimeira vez me vesti como cigana, e dançamos, dançamos, dançamos... foi um dia maravilhoso.
Descarregando fotos do meu celular, achei algumas de uma viagem que fiz em final de março e abril deste ano para o Pântano do Sul - Extremo Sul da Ilha de Santa Catarina. (Vão mais algumas abaixo).
Em poucos dias estarei desembarcando no Rio de Janeiro para uma temporada de ensaios e apresentaçãos do meu monólogo infantil "Fragmentozinho" - podendo durar não sei quantos dias, ou meses, ou anos... quem sabe o que mais acontecerá por lá?
Por enquanto vão as fotos do Pântano....