terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Caixinha de Música na Fundação São Joaquim - Tijuca - RJ. 21/02/2013



Oi gente, tô bem sumidinha daqui né. Mas voltei com a Vendedora de Cigarros, e passando as apresentações do Caixinha de Música, volto com força total.

Essas fotos são da apresentação na Fundação São Joaquim dentro de um projeto da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro. Foi maravilhoso ter apresentado lá. Agradecimentos a todos.

Mesmo assim, bem improvisado, quanto ao espaço digo, foi belo. A criançada curtiu e os grandinhos também (rsrsrsrs), cantam mais que as crianças. O projeto conosco continua. Amanhã estaremos apresentando na Rocinha e em outro lugar, que, sorry, não me foi passado direito. Na verdade era para ser em bibliotecas públicas, mas elas estão fechadas (???). Sei que vamos chegar nestes lugares e apresentar (um transporte da prefeitura nos leva e traz).

Não gostei muito deste novo figurino. Tô parecendo uma Maria mijona (rsrsrs). Como alguns sabem, fui roubada e todo o figurino e adereços do Caixinha foram juntos com ..... enfim.... mas estou providenciando uma melhorada no visu.... e logo logo poderão escutar algumas músicas do show. 

Bom, preciso ir. beijosss







segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Na Ilustrada (Folha de SP) de um dia destes (acho que sábado), saiu uma resenha muito bacana do jornalista, escritor e poeta Rodrigo Garcia Lopes, sobre o lançamento do livro "Toda Poesia" de Paulo Leminski. Estou maluca para ter logo o livro. Não escondo minha paixão e profunda admiração pelo, dentre tantas outras coisas, poeta.
Abaixo um poema.  



Invernáculo




Esta língua não é minha,

qualquer um percebe.

Quem sabe maldigo mentiras,

vai ver que só minto verdades.

Assim me falo, eu, mínima,

quem sabe, eu sinto, mal sabe.

Esta não é minha língua.

A língua que eu falo trava

uma canção longínqua,

a voz, além, nem palavra.

O dialeto que se usa

à margem esquerda da frase,

eis a fala que me lusa,

eu, meio, eu dentro, eu, quase.



Paulo Leminski




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ariquemes - Policia Militar faz apreensão de vários carros de som - Tolerância Zero - Fotos


Li no blog de meu amigo, o jornalista, escritor e poeta Ademir Assunção algo que gostei muito. Vou colar aqui. Antes, quero deixar claro, que não sou contra a lei "Tolerância Zero". Tenho verdadeira repulsão para esse tipo de infração. Quanto a nova lei, na verdade nem pensei muito sobre o assunto, pois apesar de dirigir não tenho carro. Então, quando tomo umas brejas por aí (é só o que bebo mesmo), tenho que me locomover por táxi ou outra condução. Aqui no Rio muito na caminhada pois moro em Santa Teresa, e bem na cara da Lapa. Mas voltando ao que ele escreveu, gosto muito da sua coragem em falar de tantas porcarias que estão a nossa volta. Gosto dos alertas, enfim, tirem vocês suas próprias conclusões.  


TOLERÂNCIA ZERO

É óbvio que não sou a favor que alguém encha a cara, pegue um carro e saia atropelando pessoas por aí. Mas também não sou idiota a ponto de aceitar a ideia de que todo mundo perde todos os reflexos com apenas duas latinhas de cerveja. Sei também que leis não são feitas individualmente. Mas me incomoda a paranoia geral que a tolerância zero no trânsito está criando. Me incomoda a sensação de que a cada dia nos tiram uma liberdade a mais. Parece que querem nos convencer que o melhor é ficar em casa, vendo uma televisão ruim e guardando todas as energias para trabalhar, trabalhar e trabalhar no dia seguinte. Ou se meter dentro de uma igreja e tratar de comprar um lugarzinho no céu pagando o dízimo terrestre. Parece que alguns querem as ruas desertas durante a noite. Parece que diversão virou coisa do capeta. Entenda bem: no meu dicionário, “diversão” não significa encher a cara, pegar um carro e sair atropelando pessoas por aí. Aí me dirão: mas é simples: se for sair a noite, vá de táxi. Mudanças de hábitos, me dizem. Agora vou ter que pensar assim: bom, hoje vou ao teatro (e não vou ver musical da Broadway nem peça do Falabella), depois, é possível que eu encontre uns amigos, é possível que eu vá para um bar com eles, é possível que eu beba umas e outras. Então: vou de táxi. Tudo planejadinho. Que maravilha! Se é assim, eu gostaria que houvesse também tolerância zero com música ruim, com televisão ruim, com picaretas que vendem lotes no céu. Falando em bom português-brasileiro: eu gostaria de tolerância zero com BBBs, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Bruno e Marrone, Funk da Cachorra, Silas Malafaia (é esse mesmo o nome?), Edir Macedo, e muitos etcéteras. Tolerância zero com educação ruim, com políticos, empresários e donos de jornais mentirosos, tolerância zero com quem transforma a arte, a ciência e a percepção do divino em meras mercadorias altamente lucrativas. Acho que tudo isso mata tanto, ou mais, muito mais, que o trânsito. É uma morte pior: tudo isso mata inteligência e mata percepções. Tudo isso vai transformando vivos em zumbis, em mortos-vivos. Aí alguém vai comentar assim na caixa de comentários logo abaixo: você está sendo preconceituoso. Você está sendo elitista. Há quem goste disso. E blábláblá. Como se estudar, pesquisar, perceber, pesar, escolher, fosse agora sinônimo de preconceito. Como se distinguir uma música de altíssima qualidade de uma música de péssima qualidade, por exemplo, feita para embalar o próximo verão, com alguma dancinha estúpida, repetida infinitas vezes na televisão e no rádio, fosse puro preconceito.  Ok: eu direi: há quem goste de ser tapado. Eu não gosto. Pelo menos, tenho passado a minha vida toda tentando não ser tapado. Aí voltamos pra tolerância zero no trânsito. E o impasse continua. A sensação de que tudo em volta está piorando também.



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013



Estou de volta. Este sumiço daqui foi por pura falta de tempo. Mas tudo já controlado agora. Nesses dias abri minha empresa "Nancy Macedo Produções Artísticas" - Agora já posso eu mesma administrar minhas coisas, imitir nota fiscal etc..

Chove muito aqui no Rio, há mais de vinte dias sem parar! Portanto não tenho trabalhado com  "A Vendedora de Cigarros" - isto é, não fazendo intervenções, mas sim um pouco de produção. Espero muito em breve voltar.

Dias 21 e 27 apresentaremos, eu e Juliano Delaguerra o musical poético "Caixinha de Música" pela prefeitura do Rio de Janeiro, no Centro de Artes Calouste, na Biblioteca Municipal de Irajá e Biblioteca Municipal de São Gonçalo. 

O carnaval chega com tudo. Estou sossegada. 

Vi uma cena tão bela ontem... entre uma borboleta e uma flor:



A delicada flor
alegra a borboleta -
dedicada borboleta 
me alegra tua delicadeza