Meu amado Pai foi sepultado ontem ás 16h.
o Nelson Brandão (Macedo é por parte de minha mãe) se foi.
Com ele foi sepultado uma bandeira do Palmeiras, seu time de coração e o lugar onde esteve de terças a domingos, por 46 anos, de seus 64 anos de vida. É, começou trabalhar no Palmeiras com 18 anos. E morreu muito novo.
o Nelson Brandão (Macedo é por parte de minha mãe) se foi.
Com ele foi sepultado uma bandeira do Palmeiras, seu time de coração e o lugar onde esteve de terças a domingos, por 46 anos, de seus 64 anos de vida. É, começou trabalhar no Palmeiras com 18 anos. E morreu muito novo.
Estava com um câncer "agressivo" e em estado muito avançado, e não sabia. Metástase no fígado e provavelmente o câncer originário estivesse no Pâncreas - eu iria saber realmente no dia em que faleceu. O pior, é que ele não bebia há 22 anos!
Imaginava, mas não sabia, como meu pai era querido, gostado, amado. Sabia que era grande, mas eu não sabia que assim era para muitos e muitos.
Seu velório foi bonito. Houveram várias homenagens, muita gente dando risada de alguém contando situações, fatos e passagens com o Nelson.
Não tenho palavras pra dizer o que sinto. No hospital, vivi esses últimos 10 dias com ele, de forma inversa, digo, eu cuidando de alguém que sempre cuidou de mim. E nos divertímos.
No domingo assistimos juntos Palmeiras x Santos. Mesmo ele já bem debilitado, comemoramos pra valer a cada gol. Algo me dizia que talvez fossem os últimos.
Me lembrei, que quando eu tinha 4 pra cinco anos, estava em seu colo assistindo um jogo (não me lembro qual) e gritei e comemorei sozinha um gol. Ele me perguntou: " por que acha que foi gol?" - "porque a bola foi pro alto" - respondi. Bom, foi aí que comecei a entender futebol.
É isto.
Imaginava, mas não sabia, como meu pai era querido, gostado, amado. Sabia que era grande, mas eu não sabia que assim era para muitos e muitos.
Seu velório foi bonito. Houveram várias homenagens, muita gente dando risada de alguém contando situações, fatos e passagens com o Nelson.
Não tenho palavras pra dizer o que sinto. No hospital, vivi esses últimos 10 dias com ele, de forma inversa, digo, eu cuidando de alguém que sempre cuidou de mim. E nos divertímos.
No domingo assistimos juntos Palmeiras x Santos. Mesmo ele já bem debilitado, comemoramos pra valer a cada gol. Algo me dizia que talvez fossem os últimos.
Me lembrei, que quando eu tinha 4 pra cinco anos, estava em seu colo assistindo um jogo (não me lembro qual) e gritei e comemorei sozinha um gol. Ele me perguntou: " por que acha que foi gol?" - "porque a bola foi pro alto" - respondi. Bom, foi aí que comecei a entender futebol.
É isto.
Só tenho a agradecer o pai que tenho. Sim ainda é meu pai. Ele está comigo. Estará sempre, e eu o amarei pra sempre.
Somente não iremos nos ver mais. Só isto.
Nancy, querida:
ResponderExcluirsaber da perda do seu pai e ler o seu texto, tão sincero, tão sentido, tão amoroso, me comove profundamente. Acabo de saber um pouco da história dele, junto a você e essa passagem da sua infância é linda.
Perdi um Nelson, há alguns anos(2005) meu irmão. Na véspera senti daqui. E viajei pra Londrina. Ele aguardava a minha presença pra partir. Um abraço e minhas condolências mais sinceras
Oi Neuzza.
ResponderExcluirObrigada de coração. Queria tanto que meu pai a visse tocando. Mas ele pouco saía de casa. E era em casa, com seu violão, que gostava de curtir seus momentos de folga.
Lindas suas palavras. E sinto muito pelo seu irmão. É difícil né. Mas, que bom que sofremos de saudades e de amor.
um beijo
nancy
Oi minha querida, fique firme aí. E curta o vilão do seo Nelson. beijos grandes
ResponderExcluirOi Karen.... obrigada. Vou curtir bastante....
ResponderExcluirEstou com muita saudades de Londrina, espero estar aí em breve.
Beijos grandes também.