quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pop Art? Retrô? Ou uma simples colagem?





Gostaria de falar mais um pouco sobre minhas caixinhas de fósforos. Eu disse que elas estavam sendo copiadas. Na verdade se copia a ideia pois cada caixinha é única. Cada caixinha tem sua personalidade.


Ouvi muito muito como classificação do meu trabalho como Pop Art, Arte Retrô (risos)... na verdade não deixa de ser no sentido que brinco muito com tudo que é imagem desde a mais sofisticada até a mais popular. Teve caixinha do Chacrinha, Garrincha, Bob Dylan, etc etc etc......



Trabalho com colagem de toda a espécie, isto é, reciclo materiais como papel (revistas, postais informativos, propaganda diversas: espetáculos, exposições, supermercados, lojas, etc etc etc... ) e tecidos. Fácil. O mais difícil é achar coisas legais para colar... então... pura colagem.


Minha irmã queria que eu fosse numa ONG onde ela está dando aula de inglês e artes (é cantora e artista plástica), gratuitamente pra galerinha, ensiná-los a fazer caixinhas... não fui por falta de tempo... na verdade, penso que as caixinhas devam ter uma personalidade (como eu já disse)... é uma coisa pra ficar na tua casa. Como eu coloco um imã (ideia de uma fã que faz questão de sempre dizer que a ideia foi dela), alguns dizem que nunca vão usar os fósforos (eu tinha tido que se trata de fósforos né?), outros vão colocar sempre palitos a medida que forem acabando... enfim...


Um pouco mais complicado é o tempo com a pesquisa e escolha e impressão dos poemas. Assim como tentar deixar as caixinhas meio mágicas, digo, contendo um poema meio condizente com a mesma.


De resto é gostar de fazer. Eu adoro. Nem imagino quantas já fiz.... olha foram muitas... muitas


É lógico que o figurino e minha performance deixa uma certa impressão, melhor, faz com que o trabalho fique mais rico, composto, com forma e conteúdo. Mas tudo simples, mesmo porque não há fomento. Produção Nancy Macedo (risos).


Por hoje é isto... vou colocar acima uma foto de uma obra do Andy Warhol que gosto muito. Aliás devo dizer que ele é um dos meus inspiradores.


Kisses.







terça-feira, 28 de junho de 2011

Vendedora de Cigarros. Oscar...








Na correria. E hoje tem Workshop com o Ivaldo Bertazzo no Espaço Tom Jobim. Consegui fazer parte do grupo. Bacana, pois estava bem concorrido, muita gente mesmo a fim. Então mais tarde estaremos lá.



Essa semana aconteceram coisas bem bacanas com a "Vendedora de Cigarros". Parece meio arrogante e metido, mas é fato, é uma experiência e tanta! Muitas coisas interessantes, mágicas, fantásticas, etc., acontecem.



Vou homenagear aqui hoje, o escritor e poeta Oscar Wilde. Foi emocionante, outro dia, como uma garota expressou sua admiração e amor pelo poeta. Fiz uma caixinha só dele, digo, só com ele. Aliás, minhas caixinhas estão sendo copiadas, dentre outros, por algumas professoras que trabalharam, por exemplo, com as crianças para os dias das mães. Os cigarrinhos também estão sendo copiados. Alguns dizem pra eu patentear (risos) imagina. Coisa mais besta e simples essas caixinhas, e fico feliz por serem copiadas.



Abaixo Oscar Wilde. Kisses.





A Balada do Cárcere de Reading





(trecho)






... O casaco escarlate não usou, pois tinha

De sangue e vinho o jeito;

E sangue e vinho em suas mãos havia quando

Prisioneiro foi feito,

Deitado junto à mulher morta que ele

E matara em seu leito.

Ao caminhar em meio aos julgadores, roupa

Cinza e gasta vestia;

Tinha um boné de críquete, e seu passo lépido

E alegre parecia;

Mas nunca em minha vida alguém olhar

Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi na vida que tivesse

Tanta angústia no olhar,

Ao contemplar a tenda azul que os prisioneiros

De céu usam chamar,

E as nuvens à deriva, que iam com as velas

Cor de prata pelo ar.

Num pavilhão ao lado, andei com outras almas

Também a padecer,

Imaginando se seu erro fora grave

Ou um erro qualquer,

Quando alguém sussurou baixinho atrás de mim:

"O homem tem que pender".Cristo!

As próprias paredes da prisão eu vi

Girando ao meu redor,

E o céu sobre a cabeça transformou-se em elmo

De um aço abrasador;

E, embora eu fosse alma a sofrer, já nem sequer

Sentia a minha dor.

Sabia qual o pensamento perseguido

Que lhe estugava o andar,

E porque demonstrava, ao ver radiante o dia,

Tanta angústia no olhar;

O homem matara a coisa amada, e ora devia

Com a morte pagar.

Apesar disso-escutem bem-todos os homens

Matam a coisa amada;

Com o galanteio alguns o fazem, enquanto outros

Com a face amargurada;

Os covardes o fazem com um beijo,

Os bravos, com a espada!

Um assassina o seu amor na juventude,

Outro, quando ancião;

Com as mãos da Luxúria este estrangula, aquele

Empresta do Ouro a mão;

Os mais gentis usam a faca, porque frios

Os mortos logo estão.

Este ama pouco tempo, aquele ama demais;

Há comprar, e há vender;

Uns fazem o ato em pranto, enquanto que um suspiro

Outros não dão sequer.

Todo homem mata a coisa amada!

- Nem por isso

Todo homem vai morrer.







quarta-feira, 22 de junho de 2011

Van Morrison - Tupelo Honey - Live with great solo by Pee Wee Ellis


Pequeno Conto improvisado para o dia dos namorados:



_amor amor amor ... estranho isto...

_ nesse dia e no dia a dia

_ é meio esquisito dia dos namorados

_ em nossos dias, mais esquisito é não sentir, não gostar, não te selar toda hora com meu beijinho...

_ nossa! romântico né....

_ e mais... quero mãos dadas na montanha... você no meu colo; eu a te rodopiar no espaço... todos os dias com você... porque te amo...

_ é mais que romântico... é... é... sei lá... é.....

_ é amor; amor, só isto. simples.




(Nancy)

segunda-feira, 20 de junho de 2011



Gosto muito de Ivaldo Bertazzo. Ainda não fiz sua escola (que adio há anos) por falta de tempo e como já aconteceu, com tempo mas sem dinheiro no momento. Acompanho seu trabalho há muito tempo, seja assistindo seus espectáculos, participando de aulas abertas, palestra, e através de seus livros.

Bertazzo estará aqui no Rio. Bacana. E tô colocando abaixo uma pequena entrevista, penso que seja interessante mesmo para quem não trabalhe com o corpo. E informações sobre seu espetáculo.






" No novo espetáculo do coreógrafo Ivaldo Bertazzo, o protagonista é um monge, grande estudioso de filosofia. A certa altura, ele conclui, para delírio da plateia: “Me sinto iluminado intelectualmente. Mas há um joanete me rasgando”.



A desconexão entre corpo e intelecto é um dos temas de Corpo Vivo - Carrossel das Espécies, o espetáculo que chega ao Rio de Janeiro de 27 a 30 de junho, no Teatro Tom Jobim, após passar por diferentes cidades do Brasil. No palco, 19 bailarinos, todos jovens da periferia, dividem a cena com o ator Rubens Caribé – que interpreta o tal monge.


Enquanto isso, a mezzo soprano Regina Elena Mesquita dá voz a uma mãe, uma égua e uma camareira, num repertório musical insólito, que mescla Nino Rota, uma canção iídiche, The Carpenters e canções regionais brasileiras.




Os movimentos do mundo animal são o mote central para essa abordagem do desenvolvimento humano que marca a coreografia. Afinal, todos já fomos como peixes ou como répteis, explica Betazzo, nessa entrevista. O coreógrafo, cujo método é um dos mais badalados do Brasil – e isso há décadas -, já deu aulas para celebridades tão diversas quanto a atriz Denise Fraga e a ex-primeira-dama Ruth Cardoso.




Continua oferecendo cursos e oficinas de reeducação corporal em sua academia, em São Paulo. Mas, desde o fim da década de 90, tem uma menina dos olhos: o projeto educacional com os jovens da periferia, que começou no Rio de Janeiro, na Maré.




Em sua visita à cidade, Bertazzo lança ainda o livro Corpo Vivo – Reeducação do Movimento (o primeiro de uma série de três, das Edições Sesc-SP). Depois da temporada no Teatro Tom Jobim, Corpo vivo passará por municípios do interior, como Campos (dias 16, 20h, e 17 de julho) e Cabo Frio (19 e 20 de julho ).



Cultura.rj: Os movimentos do mundo animal são o mote para o espetáculo Corpo vivo. Como foi a inspiração para levá-los ao palco?



Ivaldo Bertazzo: O ser humano é uma síntese de todas as outras espécies, em termos mecânicos. Ou seja: de movimentação. Nós, os seres humanos, em nosso desenvolvimento motor passamos por muitas fases. Fomos peixe na barriga de nossas mães, onde havia um campo de flutuação, e tivemos a forma arredondada de um golfinho. Ao nascer, passamos pela marcha réptil: o bebê rasteja no chão. Em seguida vem a fase quadrúpede, onde o homem desenvolve sua elevação contra a gravidade, ganhando força nos abdominais. O deslocamento humano é flutuante, horizontal. É onde somos pássaros. Isso é poético. Não dá para falar mal do homem: ele tem seus limites, mas estes foram necessários para que tivesse também um cérebro maior, para que ganhasse sua habilidade manual. Ele inclusive consegue a mímica. E, por meio dela, interpreta outras espécies. O homem é soberano, e é importante mostrarmos isso. O nosso espetáculo busca a poesia dessa condição. É o sonho, o encantamento, a patologia, o canto, a interpretação. A gente brinca com essa situação tão densa que é lutar com a gravidade, em vários sentidos. A gente se achata diariamente, e nos ensinam muito pouco sobre como nos sustentarmos no espaço. O ideal seria que ouvíssemos mais, desde a infância, como nos organizar no espaço. Mas, mesmo com tanta tecnologia e aparelhos maravilhosos, o conhecimento ainda é pouco.



Cultura.rj: O espetáculo é chamado de 'interativo'. Por quê? É uma forma de chamar atenção para esse desconhecimento?




Bertazzo: O quadro que abre o espetáculo são monges dançando. Quando acaba essa sequência, o monge protagonista afirma: tive tudo para conseguir a iluminação espiritual, mas estou com joanete me rasgando. Num outro quadro, um personagem está se barbeando no banheiro quando entra uma égua, que fala com ele: ‘Não entendo por que você faz a barba’. Então eu entro e distribuo um aparelho, uma espécie de escovinha, para o público escovar o rosto, e digo que não é só cavalo quem precisa ser escovado. Todo mundo se escova e morre de rir. Temos de ser lúdicos diante desse achatamento físico, sabe? Há a depressão que acompanha isso. Envelhecer não é fácil, nós passamos por perda de elasticidade e vigor, é necessário um psiquismo muito maduro.




Cultura.rj: Envelhecer está mais difícil nos tempos atuais, que celebram cada vez mais a juventude?




Bertazzo: Sim, os tempos atuais prezam a beleza da juventude. E tudo o que acontece com o corpo é visto de forma mais acelerada. A trajetória de atletas e bailarinos acaba mais cedo; os recordes são batidos mais rápido. A juventude é preservada desesperadamente. Mas o que encontramos mais para a frente é um cérebro desejando um corpo que o acompanhe, quando este já está extremamente gasto. Não é fácil o trabalho intelectual. Você aí sentada escrevendo luta para se suspender, para não se achatar, não fazer hérnia de disco. Seu cérebro está verdadeiramente acompanhando o envelhecimento, mas o corpo apresenta dores e dificuldades de forma muito mais precoce. Isso é muito paradoxal. Não se ensina na escola como preservar a sua estrutura humana, mecânica. Muita gente acha que essa preservação está ligada só a fazer massa muscular. Mas a habilidade humana é muito mais preciosa que isso: há ginásticas como cozinhar, escrever, cantar. Por isso também o espetáculo busca ser onírico, encantador, e cheio de humor. Não pode ser sofrido: temos que dar risada, ter jogo de cintura diante das dificuldades.




Cultura.rj: A sua companhia de dança conta com a participação de jovens de comunidades periféricas, num projeto já muito elogiado. É verdade que o começo de tudo foi na Maré, aqui no Rio?




Bertazzo: Sim, começou na Maré. Eu queria trabalhar no Rio de Janeiro e, no final dos anos 90, pedi à Petrobras, que me apoiava, a indicação de algum grupo que pudesse me ajudar. Me indicaram o Ceasm [Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré] e começamos o trabalho. Tenho uma relação muito forte com a Maré. Eu não conhecia o corpo do adolescente carioca, que é muito interessante, e que tem interferências culturais diferentes do paulista.




Cultura.rj: Quais?




Bertazzo: O corpo do carioca é mais ágil que o corpo do paulista. Existe uma locomoção mais fácil. As periferias são mais próximas no Rio, o que inclui esse jovem na cidade. Não estou dizendo que não há problemas sociais graves, claro. O importante é criar experiências que mostrem que o jovem da periferia não deve ficar preso a um único tipo de linguagem. Estigmatizado, como se diz, a ser um funkeiro sempre. Isso já começou a mudar, aliás. O jovem da periferia carioca aprende violino. E esse corpo jovem carioca, bonito e agressivo, no bom sentido, não precisa perder a sua identidade, pode continuar a ser um jovem corpo carioca em sua plenitude. Eu costumo dizer que meu mestre é o Carlinhos Brown e o seu Candeal, que rapidamente transforma jovens em músicos e em bandas. Porque o jovem não pode ficar paralisado pelo trabalho social: temos que incentivá-los a desenvolver componentes vocacionais, a tocar, interpretar, dançar. Todos os jovens que participam do meu projeto são também professores em suas comunidades. Eu digo a eles: há períodos de safra baixa, em que não há trabalho. Mesmo eu, que vim de uma classe privilegiada, tive que tomar muito cuidado para não ser exclusivamente um bailarino.




Cultura.rj: Quais os seus planos para o futuro?




Bertazzo: Quero fazer um espetáculo com a atriz Vera Holtz, estou tentando conquistá-la. Vou lançar mais dois volumes de meu livro, o próximo até o fim do ano. Mas meu grande sonho é desenvolver cursos de formação para professores de escolas públicas. Quero ajudá-los a se concentrarem mais, a serem menos agressivos, a terem mais capacidade de reflexão. O jovem não sabe mais estudar porque o desconforto em seu corpo é muito grande, e os professores devem poder ajudar nisso".


sexta-feira, 17 de junho de 2011




Bem na correria mas eis o poema do dia... (rsrsr) besteira minha. Na verdade, agora pouco eu quis um pouco deste poeta que adoro e que há anos atrás, bem ao acaso, li um poema seu e foi aquela coisa: amor à primeira leitura.


E fiquei assustada na ocasião por saber de sua morte tão precoce e pressentida, aos 32 anos, em 27 de novembro de 1962 - explosão de um Boeing da Varig.


Então, um pouco de Mário Faustino.



ROMANCE



Para as Festas da Agonia

Vi-te chegar, como havia

Sonhando já que chegasses:

Minha teu vulto tão belo

Em teu cavalo amarelo,

Ano meu, que, se me amasses,

Em teu cavalo eu partira

Sem saudade, pena, ou ira;

Teu cavalo, que amarraras

Ao tronco de minha glória

E pastava-me a memória

Feno de ouro, gramas raras.

Era tão cálido o peito Angélico, onde meu leito

Me deixaste então fazer,

Que pude esquecer a cor

Dos olhos da Vida e a dor

Que o Sono vinha trazer.

Tão celeste foi a Festa,

Tão fino o Anjo, e a Besta

Onde montei tão serena,

que posso, Damas, dizer-vos

E a vós, Senhores, tão servos

De outra Festa mais terrena

Não morri de mala sorte,

Morri de amor pela Morte.

quarta-feira, 15 de junho de 2011



Esses dias recebi um comentário (de lá atrás) sobre uma postagem com poemas de Sylvia Plath.

Também adoro a escritora. Tentei fazer mais coisas dela (fiz uma performance no espetáculo Cabaret Lazarus (fácil saber sobre qual poema né... lógico, pra quem conhece um pouco suas obras...).

Então, desenvolvi um projeto onde me aprofundaria em seus poemas... e escrevi esse projeto na lei rouanet. Comecei trabalhar sozinha, depois envolvi profissionais bacanas que se envolveram na história toda (Arrigo Barnabé, Claudia Palma (coreógrafa e dançarina com pesquisa em teatro), mas mesmo aprovado pela rouanet (também mandaria para alguns editais) não pude concluir o projeto porque não tive a autorização da filha da Sylvia.

Fiquei triste de um jeito (rsrsr) achei ridículo... a proposta era completamente artística... A Sylvia (pesquisei muito a poeta, tenho certeza, adoraria) enfim...

E como ontem falei muito nela... muito mesmo (a defendendo inclusive (rsrs) vou postar um poema que gosto demais. E talvez esteja precisando dele no momento.



OS MENSAGEIROS


Palavra de lesma em prato de folha?
Não é minha.

Não a aceite.
Ácido acético em lata selada?

Não o aceite.
Não é genuíno.

Anel de ouro e nele o sol?
Mentiras.

Mentiras e uma dor.
Geada numa folha, o imaculado

Caldeirão, estalando e falando
Sozinho no topo de cada um

Dos nove Alpes negros,
Um distúrbio nos espelhos,

O mar estilhaçando seu cinza
-Amor, amor, minha estação.



SYLVIA PLATH


Tradução: Rodrigo Garcia Lopes e Cristina Macedo, em "Ariel", edição restaurada e bilíngue, com os manuscritos originais. Verus Editora, 2007.



segunda-feira, 13 de junho de 2011


Estava vendo (melhor, ouvindo) esse vídeo... tô colocando aqui. Que figuras!!


terça-feira, 7 de junho de 2011


Os Bombeiros...




O que falar dos bombeiros... acho que está na imaginação de muita gente como heróis... na imaginação e na realidade cotidiana.



Tem uma música, sorry, na verdade poema de José Paulo Paes, que o Madan musicou, e chama-se profissões. E fazíamos no show... e todos brincavam e participavam de três sons de três profissões: marinheiro, carpinteiro, e bombeiro... então fazíamos Blem blem blem blem para os bombeiros (rsrsr adultos também (rsrsr). E numa apresentação na Casa das Rosas (SP) a filha do Maurício Grassmann (produtor musical e músico) achou no meio de um monte de figurinos que estavam num outro espaço da Casa das Rosas, um chapéu de bombeiro e fez sua participação feliz da vida com o chapéu ou quepe, sei lá (rsrsr).


Ontem precisei (precisamos) dos bombeiros. Todos sabem que 400 e tantos estão detidos, presos, por terem se manifestado. Não concordei com a tentativa de não deixarem alguns trabalharem, saírem com a viatura (disse a eles, pois o caso foi sério, minha grande amiga tentou se jogar do penhasco dois irmãos, e só eles conseguiram evitar a tragédia e fazer o socorro, pois foi levada para um hospital - detalhe "salve": está ótima, acabei de visitá-la ... ela confessou (pois estava em tratamento) que não tomava o remédio há 20 dias... estava em Londrina e.... enfim... achou que estava bem... longa história.... quero falar mesmo dos bombeiros...

Acho que estamos realmente (digo sempre) vivendo nos moldes da ditadura. Penso que de heróis a vandalos tem um enorme caminho. Penso que algumas pessoas realmente foram a extremos ao não deixarem algumas viaturas atuarem, mesmo porque, como disseram os bombeiros que nos atenderam "estamos com eles... mas não conseguimos não atender a população... mas a manifestação é de todos nós... estamos aqui mas estamos lá".



E o Rio se manifesta contra a prisão dos bombeiros. E eu estou junto. Não só pela soltura mas também pela dignidade de um salário decente.



Muito bem. Desculpem a pressa, estou na correria e numa lan. Trouxe meu computador pro Rio desta vez mas ainda não instalei.




Kisses





quinta-feira, 2 de junho de 2011

Linda!!!




Linda essa música...