quarta-feira, 17 de outubro de 2012


                                  A Mulher na Janela de Salvador Dali


Estou hoje na correria braba (rsrsr).  Estou muito feliz pelas mensagens - viram né, respondi a todas! Pelos telefonemas (irmão e irmãs, lindos, que saudades!!!).... foi muito bom mesmo!

E foi muito bom ontem com "A Vendedora de Fósforos" ou  "A Vendedora de Cigarros" - hoje, quarta, se não chover (há previsão para chuva), estaremos na Lapa. 

Ontem encontrei um cara, Pierry, que me convidou para participar da gravação de um Clip de uma banda. Eu havia topado, até mesmo porque pedi uma contrapartida (lógico! rsrsrrs). O cara não me ligou. Ontem disse que foi roubado e meu contato foi junto. Mas ainda não fez a cena onde quer que "A Vendedora de Fósforos" apareça.

Já fiz, melhor, ELA fez, uma participação num Clip musical. As caixinhas também já fizeram parte de um filme (estão melhores que eu kkkkk). Mas sou meio desligada para essas coisas. Não tenho os materiais. E as fotos que fiz com a jornalista, a Juliana, não sairam (rsrsr)... sei lá, deu pane na máquina: não saiu nada!!!... enfim.... Voltando ao Pierry, acabou levando uma caixa da Emy (Winehouse, aliás a estrela da noite juntamente com Marilyn Monroe), e puxou um poema do maço e leu. Adorou, adorou. Esse poema (vou colocá-lo abaixo) escrevi há muito tempo, mas há muito tempo mesmo. Eu também o adoro. 

Gente, queria falar tanta coisa... mas tenho que correr....

Kisses (o poema:


Cenas da Vida


Existirá, em algum prédio, em alguma lavanderia da vida, em algum quarto qualquer....

Uma mulher, parada, olhando o infinito através de uma janela?

Pedindo ao tempo, que tudo supera:

“que às vezes tarda, mas nunca falha”,

Que este mesmo tempo dilua

na menor porção possível, o tempo dali pra frente.

Para que tenha sempre consigo, em mente e presente,

o momento à janela.

Pedindo ao tempo que congele, congele cena e janela.


Existirá, em algum prédio,

em algum banheiro da vida,

uma mulher, sossegada, sentada na privada, rindo de

uma piada engraçada que lembrara,

enquanto enxugava uma lágrima?


Agora, a lágrima se mistura com a risada.

O riso no lugar da lágrima,

A lágrima pelo riso,

milagre

que há muito esperava.




Nancy Macedo



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