domingo, 6 de dezembro de 2009


Fiquei sem chão ontem com a notícia. Fiquei sabendo pela internet do assalto seguidos dos disparos contra Mário Bortolotto e o Carcarah. Li que o Mário havia sido baleado, e assim, logo fui levada a pensar o pior, eu e todos, que leram, acredito. Os próprios médicos não entendem como ele chegou com vida ao hospital.

Eu, além de fã de carteirinha do Mário, adoro-o quanto pessoa. Nos conhecemos há 10 anos. O escritor e ator Márcio Américo me convidou na época para fazer um texto seu. O Mário iria dirigir, desistimos do projeto e fui atuar em sua primeira Mostra Cemitério de Automóveis, depois trabalhei também na segunda Mostra. Atuei nas peças: Cocoonings, Fuck Baby (nas duas Mostras), Tanto faz (adaptação do livro de Reinaldo Moraes), Os Anjos Vão Para o Céu (participação especial - como ele colocou no cartaz), e O Héroi Devolvido (adaptação do livro de Marcelo Mirisola). E com a produtora Christine Vianna, em Londrina, abrimos o espaço Vila Cultural Cemitério de Automóveis.

Estou falando tudo isto, para dizer, que realmente estou muito abalada com o que aconteceu. Na sexta passada, no Parlapatões, o Mário riu pra mim e me cumprimentou, estava indo pro Snooker - eu havia acabado de sair de lá, joguei com o Picanha e com o Dany Boy, perdemos... enfim.....

Ontem no hospital Santa Casa, revi muitos amigos, atores. Muitas pessoas, que assim como eu, tiveram a mesma atitude de irem imediatamente para lá.

O Mário está se recuperando. O Mário é uma das pessoas mais belas que já via na vida. Belas em todos os sentidos. De coração largo. De caráter largo. É talentoso em tudo que faz. É o nosso amado Mário Bortolotto. É um dos maiores Dramaturgos deste país e do mundo, além de tudo mais onde atua.

São muitas, muitas, pessoas torcendo por sua recuperação. Não haveria de ser diferente, é muito querido.


É isto.







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