domingo, 30 de dezembro de 2012




Oi pessoal!!!!

Estava com saudades daqui. Tirei uns dias para resolver algumas coisas pendentes, descansar um pouco, fazer outras coisas. Isto, para voltar em 2013 com total energia!!!

E quero desejar a todos uma belíssima passagem de ano. E um 2013 repleto de coisas boas. E as coisas ruins (deverão vir algumas: é inevitável), que essas sejam encaradas de frente e que sirvam para algo que não seja só a desilusão, tristeza, raiva, angustia, medo... enfim... crescimento.

Desejo a todos: muita paz, saúde, felicidade, disposição (rsrrsrs) e dindim no bolso!

Abaixo um poema de Julio Cortázar do livro Papéis Inesperados (editado 25 anos após a morte do escritor....papéis guardados por ele.... editado no Brasil em 2010).

Beijosssss



O que eu gosto do teu corpo...


O que eu gosto do teu corpo é o sexo.
O que eu gosto do teu sexo é a boca.
O que eu gosto da tua boca a é língua
 O que eu gosto da tua língua é a palavra.





sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Algumas caixinhas.

Ontem trabalhei na Lapa, foi maravilhoso. E, de hoje a  domingo estaremos na ativa.

Kisses


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012


Das minhas passagens, a mais passageira, ainda não passou.


(Nancy M.)




sexta-feira, 7 de dezembro de 2012




Oi gente, que calor! Fui de manhã na Cinelandia e quase derreti (ah, vai ter um concerto de vozes "Meninos do Rio" em frente ao Teatro Municipal, acho que vai ser lindo, uma pena eu não poder estar - se alguém puder....).

Continuo hoje (sexta), amanhã (sábado) e domingo com a Intervenção "A Vendedora de Cigarros" na Lapa e Baixo Gávea.

Abaixo um poema de Antonio Cícero do livro que acabei de ler Porventura (editado este ano /2012). 

Kisses.

O Poeta Marginal  


Em meio às ondas da hora
e às tempestades urbanas
conectarei as palavras
que trovarão novas trovas.
Lerei poemas na esquina,
darei presentes de grego;
a cochilar com Homero,
farei negócios da China.
Exporei tudo na rede
sem ganhar nem um vintém:
a vaidade, a fome, a sede,
certo truque, rara mágica.
Que não se engane ninguém:
ser poeta é uma África.



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


O por do sol. É a forma da natureza nos dizer que um ciclo acabou. Ao mesmo tempo, é também o sinal de que tudo permanece igual. Mesmo com todas as turbulências do cotidiano, o sol continua se pondo no oeste, alheio a qualquer besteirinha mundana, pragmático, constante. É difícil saber que, todo o santo dia, o maior espetáculo da natureza perde um espectador. Mais difícil ainda quando este espectador faz parte do seu convívio. Se te conforta, todos nós um dia veremos este show de luzes pela última vez, mesmo que não saibamos o dia exato. Mas o show continua. Beijo, madrinha, e que agora protagonize seu próprio show, como uma estrela olhando por nós. E você, leitor, trate de aproveitar cada por do sol, pois pode ser o seu último também. http://instagr.am/p/S1IViDi-7d/

Uma pessoa muito bacana que fazia parte da família de minha irmã e praticamente da minha também, se foi na segunda feira. Sempre fomos muito apegados à família de meu cunhado. Zilda (tão nova!!), vai fazer muita, muita falta. Meu sobrinho Alex (19 anos e seu afilhado), escreveu algo muito bonito no facebook. Vou colar mais abaixo. 



RECADO: De hoje a Domingo a Vendedora de Cigarros na Lapa e Baixo Gávea.



O por do sol. É a forma da natureza nos dizer que um ciclo acabou. Ao mesmo tempo, é também o sinal de que tudo permanece igual. Mesmo com todas as turbulências do cotidiano, o sol continua se pondo no oeste, alheio a qualquer besteirinha mundana, pragmático, constante. É difícil saber que, todo o santo dia, o maior espetáculo da natureza perde um espectador. Mais difícil ainda quando este espectador faz parte do seu convívio. Se te conforta, todos nós um dia veremos este show de luzes pela última vez, mesmo que não saibamos o dia exato. Mas o show continua. Beijo, madrinha, e que agora protagonize seu próprio show, como uma estrela olhando por nós. E você, leitor, trate de aproveitar cada por do sol, pois pode ser o seu último também.





terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Tela de Tony Robert-Fleury (1838-1912) "Philippe Pinel à la Salpêtrière"



Seu passaporte:
licença para descer ao pátio.

Sua bagagem:
duas sacolas plásticas
recheadas com biscoitos, balas
salgadinhos e chocolates

uma toalha de rosto
e todos os sonhos mortos do mundo.

No bolso do avental
vinte e dois reais
e um maço de cigarros.

Cantamos: "Caminhando e cantando e seguindo a canção....

Disse que era dona de uma ONG
precisava comprar presentes para as crianças.

Nos despedimos.

Do portão
ainda pude vê-la
 negando cigarros
e dançando com outra interna.




Nancy Macedo -2010


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012



Décio Pignatari


Eu adoro, adoro e adoro esse artista. Posso dizer que uma de minhas maiores influências artísticas veio dele. E com certeza continuará vindo - ele deixa mais que uma vasta obra.

Pra mim, Décio Pignatari, mais que escritor, mais que poeta, é um artista completo. Ele mesmo dizia "A Poesia está mais perto da música e das artes plásticas do que da literatura". O que eu concordo.  

Abaixo, um link para a Folha de SP. Lá uma entrevista que Décio concedeu há 5 anos quando completou 80 anos de idade. Na verdade eu desconhecia e agora não li toda.... quero ler com calma depois.


http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1194934-no-brasil-foge-se-como-o-diabo-da-cruz-dos-juizos-de-valor-disse-pignatari.shtml



sábado, 1 de dezembro de 2012

 

Gente, esse é o Dudu (Eduardo), meu sobrinho que nasceu há um mês. Fofo demais né!!! Tô apaixonada já (rsrsr) espero ir a São Paulo o mais rápido possível para conhecê-lo pessoalmente. Por enquanto beijos e beijos Dudu!


Aconteceu, já faz um tempinho, não disse nada, enfim, aconteceu algo muito ruim comigo: fui roubada. Foram muitas coisas... muitos pertences pessoais e de uso doméstico, incluindo meu computador (completo), aparelho de rádio e toca CD, CDs, liquidificador, etc etc etc etc., E TODO figurino e acessórios de cena do Caixinha de Música.

E aí tive que refazer tudo para o espetáculo em Minas. Depois roubaram meu celular de dentro de minha bolsa. Enfim.... tá tudo certo. Quero dizer, certo certo não está, mas vou fazer o quê? O que fiz foi levantar as mangas, rebolar, me virar e dar um jeito. Digo agora até para justificar um pouco minha ausência.

Mudando de assunto, preciso correr.... Estou na correria. Hoje acontece a Feira de Arte do Lavradio na Lapa, e eu trabalho. Trabalhei quinta e ontem, sexta, na Lapa, foi maravilhoso.

E estou já meio que atrasada (acordei cedo, já dei uma passada na feira do Lavradio (trabalhando fica difícil ver as coisas, estarei no personagem né... como eu sempre digo: ela não come, ela não bebe.... e ela não compra (que bom!!!). Fui eu, ao Saara também hoje... aí sim que tentação, Nancy !!!! (rsrsr). Preciso ainda passar na feira, todos os sábados vou à feira. E hoje mais ainda porque preciso comprar minhas folhas medicinais.

Gente uma dica: estou com pedrinhas no ruim (mais essa!? (rsrsrs) pois bem... lógico fui ao médico, estou me medicando, mas também to tomando um chá que tá sendo maravilhoso.... as areiazinhas (como eu as chamo) estão saindo... o chá é o seguinte: chapéu de couro (engraçado né (rsrsr - é uma folha que parece mais uma folha de flor, bem larga), misturado com uma planta/erva que se chama quebra pedra. Olha, batata!!!!

Mudando de assunto de novo, estava dando uma olhada no Blog do meu amigo, o escritor, jornalista e poeta (sempre digo e repito: cujo sou demais fã) Ademir Assunção, e lendo o post que ele fez ontem, resolvi copiar e colar aqui. Não estou nesta situação de estar comendo pão sêco mas vou dizer, tem dias que as coisas estão tão difíceis.... tudo tão truncado.... tantas futilidades em minha volta. Tanta falta de amizade.... de coisas agradáveis.... duro viver assim. E sem grana ainda!!!! Com grana a gente pode esquecer as dores (apesar que no fundo no fundo não se esquece, mas dá pra se divertir um pouco). Não estou reclamando de nada.... sou feliz feliz... e meu trabalho (por mais que eu esteja triste, insatisfeita, me faz me sentir a pessoa mais feliz do mundo.

Abaixo, diretamente do Espelunca (blog Ademir). E mais abaixo mais Dudu.

GRATA ACEITAÇÃO



Um dos preceitos zen é o da grata aceitação. Não significa conformismo. Significa aceitar as coisas como elas são, sem ficar angustiado por não ter coisas que, no fundo, não fazem a menor falta. Como diz monge Daiju, substituindo a grata aceitação pela humildade. "Se você tem humildade, pode comer caviar ou um pãozinho seco com o mesmo prazer."


Foi pensando nisso que me veio esse haicai:



noite sem vinho


com chá de cidreira


brindo às estrelas



do meu primeiro livro: LSD Nô - 1994)






Bonequinho!!!