Oi gente, que calor! Fui de manhã na Cinelandia e quase derreti (ah, vai ter um concerto de vozes "Meninos do Rio" em frente ao Teatro Municipal, acho que vai ser lindo, uma pena eu não poder estar - se alguém puder....).
Continuo hoje (sexta), amanhã (sábado) e domingo com a Intervenção "A Vendedora de Cigarros" na Lapa e Baixo Gávea.
Abaixo um poema de Antonio Cícero do livro que acabei de ler Porventura (editado este ano /2012).
Kisses.
O Poeta Marginal
Em meio às ondas da hora
e às tempestades urbanas
conectarei as palavras
que trovarão novas trovas.
Lerei poemas na esquina,
darei presentes de grego;
a cochilar com Homero,
farei negócios da China.
Exporei tudo na rede
sem ganhar nem um vintém:
a vaidade, a fome, a sede,
certo truque, rara mágica.
Que não se engane ninguém:
ser poeta é uma África.
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