
Mais um girassol (risos). SHOW do IRA e tem a participação do LÔ BORGES.
Um girassol mais pesado. Irado.
Perdemos não um ator (somente), mas sim um artista (tem bastante diferença).
Frank O' hara - Biarritz, Spring 1960 (Photo: John Ashbery)
Alice Neel, "Frank O'Hara," 1960. Oil on canvas, National Portrait Gallery, Smithsonian Institution, Washington D.C., Gift of Hartley S. Neel.
Albertine Disparue

TODAS AS COISAS DO MUNDO SÃO BELAS
Sorri, lê teus livros, ouve tuas músicas,
Que entre nós não há mistérios ou dúvidas
A serem desvendadas. Dança. Sorri.
Bebe o tom dourado e quente da tarde.
Que importa a vida, suas tantas verdades,
Quando, sei, concebe o sonho em ti?
Que importa a realidade se pode
Ler teus livros, ouvir tuas músicas,
Dançar, sorrir, beber a tarde, as dúvidas,
E ser feliz, e livre, e leve e clara,
Sem que nada te fira ou incomode?
E assim, como a mais órfã das estrelas,
Me ensina a volta ao bem e me revela,
No gosto azul de teu olhar, a certeza:
Todos os poemas são de tristeza.
Todas as coisas do mundo são belas.
Nada contra sardinhas. Aliás, um senhor alimento. Além da grande quantidade de proteínas, contém ômega 3 (assim com o atum e outros peixes, mas as sardinhas contêm mais). Como sabemos ômega 3 é indispensável para o bom funcionamento e formação do cérebro, assim como, para ativar a inteligência.
Penso que deveríamos ingerir mais sardinhas, ao invés de nos deixarmos sermos (as).


para o livro que acabei de ler, e um dos melhores que já li até hoje:
e também hoje, terminei de ler o excelente " Há Flor da Pele", do mesmo, Rodrigo de Souza Leão. Não estarei presente, gostaria que ele soubesse o motivo.
( rascunho A.S.)__________________________________________
ninguém na igreja
espero que deus
me veja
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Mais um luto neste blog. Fazer o quê? Do fundo de minha alma não gostaria de estar escrevendo essas linhas. Poderia contar pra vocês do vinho delicioso de ontem à noite e da saborosa pizza que eu mesma preparei. De conversas e risadas com amigos, dos trabalhos, enfim... papo é que não faltaria. Mas meu papo é outro, bem outro.Aqui: http://seomario.br.tripod.com/indice.htm
Tudo ficou dourado. O céu dourado.
O Cristo dourado. A ambulância dourada.
As enfermeiras douradas tocavam-me com suas mãos douradas.
Tudo ficou azul: o bem-te-vi azul, a rosa azul, a caneta bic azul, os trogloditas dos enfermeiros. Tudo ficou amarelo. Foi quando vi Rimbaud tentando se enforcar com a gravata de Maiakovski e não deixei.
Pra que isso Rimbaud? Deixa que detestem a gente. Deixa que joguem a gente num pulgueiro. Deixa que a vida entre agora pelos poros. Não se mate irmão. Se você morrer não sei o que será de mim. Penso em você pensando em mim.
Rimbaud tudo vai ficar da cor que quiser.
Aqui não dá pra ver o mar. Mas você vai sair daqui.
Tudo ficou verde da cor dos olhos de meu irmão e da cor do mar. Do mar. Rimbaud ficou feliz e resolveu não se matar.
Tudo ficou Van Gogh. A luz das coisas foi modificada.
Enfim me deram uns óculos.
Mas com os óculos eu só via as pessoas por dentro.
Rodrigo de Souza Leão.