terça-feira, 14 de julho de 2009

Tipo sardinhas enlatadas

Tenho carta de mororista desde os dezenove anos, mas nunca tive carro. Poderia me locomover com carro emprestado de meu pai ou minha irmã, mas pra falar a verdade, gosto de transporte público. Espera, deixa eu me expressar melhor: gosto de não dirigir e não encarar esse trânsito caótico. Gosto de ler e até decoro texto, em metrô, em ônibus, e em trem (encarei esse quando ensaie no Sesi Santo André e no Sesi Arthur Alvim), coisa que dirigindo é impossível.

Mas infelizmente não temos um transporte público digno. Foram anos e anos de descaso, de corrupção. Hoje é isso, somos obrigados a nos transportar como sardinhas enlatadas. Dizem que estão resolvendo o problema. Neste marasmo, nós as sardinhas, somente vamos nos comprimindo mais.

Ontem, eu estava na estação Sé tentando ir para o Bresser e esperei vários trens. Finalmente quando entrei (quando me lançaram pra dentro), quase saí pela outra porta (risos) é sério! Tô rindo pra não chorar.

Minha cidade, e de milhões de brasileiros, deveria ser melhor tratada. Os paulistanos e todos que aqui vivem, deverião ser mais respeitados. Esses políticos deverião ter mais vergonha na cara. E a população, deveria estudar e pensar melhor antes de escolherem seus representantes.

Nada contra sardinhas. Aliás, um senhor alimento. Além da grande quantidade de proteínas, contém ômega 3 (assim com o atum e outros peixes, mas as sardinhas contêm mais). Como sabemos ômega 3 é indispensável para o bom funcionamento e formação do cérebro, assim como, para ativar a inteligência.

Penso que deveríamos ingerir mais sardinhas, ao invés de nos deixarmos sermos (as).



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