Tenho carta de mororista desde os dezenove anos, mas nunca tive carro. Poderia me locomover com carro emprestado de meu pai ou minha irmã, mas pra falar a verdade, gosto de transporte público. Espera, deixa eu me expressar melhor: gosto de não dirigir e não encarar esse trânsito caótico. Gosto de ler e até decoro texto, em metrô, em ônibus, e em trem (encarei esse quando ensaie no Sesi Santo André e no Sesi Arthur Alvim), coisa que dirigindo é impossível.
Mas infelizmente não temos um transporte público digno. Foram anos e anos de descaso, de corrupção. Hoje é isso, somos obrigados a nos transportar como sardinhas enlatadas. Dizem que estão resolvendo o problema. Neste marasmo, nós as sardinhas, somente vamos nos comprimindo mais.
Ontem, eu estava na estação Sé tentando ir para o Bresser e esperei vários trens. Finalmente quando entrei (quando me lançaram pra dentro), quase saí pela outra porta (risos) é sério! Tô rindo pra não chorar.
Minha cidade, e de milhões de brasileiros, deveria ser melhor tratada. Os paulistanos e todos que aqui vivem, deverião ser mais respeitados. Esses políticos deverião ter mais vergonha na cara. E a população, deveria estudar e pensar melhor antes de escolherem seus representantes.
Nada contra sardinhas. Aliás, um senhor alimento. Além da grande quantidade de proteínas, contém ômega 3 (assim com o atum e outros peixes, mas as sardinhas contêm mais). Como sabemos ômega 3 é indispensável para o bom funcionamento e formação do cérebro, assim como, para ativar a inteligência.
Penso que deveríamos ingerir mais sardinhas, ao invés de nos deixarmos sermos (as).
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