quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pra Sempre Boal

(foto 2009)

Só fiquei sabendo ontem. Outro susto daqueles. Sábado pela manhã não vi jornal, não entrei na internet, enfim, depois de algumas horas a notícia da perda da minha grande amiga Flavia - fiquei meio abalada, meio fora do ar.
Fui pra virada, virei até domingo, dando uma pausa pra ir pra casa descansar um pouco, comer e voltar pra virada. Como eu disse, só fiquei sabendo do Boal ontem.

Falei dele no blog há mais ou menos um mês.

Próximas gerações, aqui e no mundo, conhecerão o teatro do Boal, bem como já é conhecido e praticado; saberão do nosso quase Nobel da Paz 2008 por um homem de teatro, mas infelizmente não terão o prazer de estar com esse mestre, que tinha sempre uma história engraçada pra contar sobre suas experiências com o Teatro do Oprimido, suas opiniões pra lá de inteligentes sobre tudo, enfim presenciar esse pisciano, com brilho de menino, olhos cheios de esperanças, gestos largos ...... um homem da paz.

.... Dizer "teatro político" é um pleonasmo, como seria dizer "homem humano". Todo o teatro é político, como todos os homens são humanos, ainda que alguns se esqueçam disso.


Augusto Boal.

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