E a tiazinha balança os braços
querendo com as ancas
querendo com as ancas
alcançar o chão.
Num vestidinho curto – preto – apertado
Tentando um rebolado
Num vestidinho curto – preto – apertado
Tentando um rebolado
que desça até o chão.
Querendo imitar as chacretes:
A pantera Rita Cadillac;
Ou a Dalva, coreógrafa séria,
quem sabe a imponente Índia Amazonense,
Ou ainda, Hilda Furacão.
Acho que ela quer ser todas elas!
Mas a tiazinha
Mesmo com todas as plásticas
E audácia
Mesmo perto do chão
Não chega a ser igual à elas.
Mas a tiazinha
Mesmo com todas as plásticas
E audácia
Mesmo perto do chão
Não chega a ser igual à elas.
Cada qual com seus problemas
Suas glórias, frustações
E mazelas.
Suas glórias, frustações
E mazelas.
(Nancy)
Nenhum comentário:
Postar um comentário